AI DE VÓS FARISEUS- Pastor Luiz Carlos Nascimento. Ig. Nazareno Cana-Verde.MG

19-11-2010 17:21

 

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Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. MT 23.13

 

 

As palavras de Jesus no Cap. 23 se constituem na sua mais severa denúncia contra os líderes religiosos e falsos mestres que rejeitavam em parte a Palavra de Deus, substituindo a revelação divina por suas próprias idéias e interpretações.

Jesus não tem uma posição tolerante e liberal dos acomodados que não compartilham do clamor do coração do Senhor, por fidelidade á Palavra de Deus. Cristo não era um pregador tímido, a tolerar o pecado. Ele em tudo foi fiel á sua missão de combater o mal e de denunciar o pecado e a corrupção entre os importantes (VV.23,25).

 

O amor de Jesus pelas Escrituras inspiradas do seu Pai, bem como pelos que estavam sendo arruinados pela distorção delas, era tão grande que o levou a usar palavras tais como: “Hipócritas” (v.15),”Filho do inferno”(v.15),”Condutores cegos”(v.16),”Insensatos”(v.17),”Cheios de rapina e de iniqüidade”(v.25),”Limpos só no exterior”(v.25),” Sepulcros caiados”(v.27),”Imundícia”(v.27),” Iniqüidade”(v.28),” Serpentes”(v.33),”Raça de víboras”(v.33) e “ Assassinos”(v.34).

 

Estas palavras embora severas e condenatórias, foram ditas com profunda dor (v.37), por aquele que morreu pelas pessoas a quem elas foram dirigidas. Jesus descreve o caráter dos falsos mestres e pregadores como dos ministros que buscam popularidade, importância e atenção das pessoas (v.5), que amam honrarias (v.6) e títulos (v.7), e quem, com o evangelho distorcido que pregam,impedem as pessoas de entrar no céu (v.13).

São religiosos profissionais que, na aparência, são espirituais piedosos e santos, mas que, na realidade são iníquos (VV.14,25-27). Falam bem dos líderes espirituais do passado, mas não seguem as suas práticas nem à sua Palavra e justiça (VV.29,30).

 

A Bíblia ordena aos crentes a se acautelarem desses falsos dirigentes religiosos; e a considerá-los incrédulos e malditos (ver GL 1.9) e a não dar apoio ao seu ministério e a não ter comunhão com eles (2 João 9-11). Cristãos que, em nome do amor, da tolerância ou da união, não procedem nesses casos como Jesus, quanto aos que corrompem os ensinos de Cristo e das Escrituras, participam das más ações dos falsos profetas e mestres (2 João 10,11).

 

Fonte:  Texto  foi  extraído  na íntegra  da , Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) – Almeida Revista e Corrigida edição de 1995.

Nota e comentário na página 1434.

 

 

Pastor Luiz Carlos Nascimento.